Diferenças entre categorias de Asas de Paramotor (Homologação)
Blog | 7 | 1 | 22/06/2020
Homologação de Velas
*fonte - internet
.:: Homologação DHV e EN::.
Quando se fala em asas de parapente/paramotor, aparecem termos como DHV ou AFNOR. Estes termos representam sistemas de homologação, mas não são os únicos. Existem também outros como o EN (CEN), AFNOR, ACPUL, FFVL e SHV. Neste texto vamos mostrar as principais caractrísticas dos mais utilizados.
DHV
DHV, abreviatura de Deutscher Hangegleiter Verband, é a Associação de Voo Livre Alemã. O sistema DHV tem sido o mais utilizado e conhecido na Europa. Este sistema divide as asas em cinco categorias: DHV 1, DHV 1-2, DHV 2, DHV 2-3 e DHV 3. Uma asa DHV 1 é a mais fácil de voar embora lenta, e no outro extremo, uma DHV 3 é muito rápida mas apenas pilotos com muita experiência a devem utilizar. Além da classificação, poderá ter um sufixo a designar algum tipo de informação extra ou restrição.

Os testes DHV centram-se principalmente na segurança, não se preocupando tanto com handling e performance.Os pilotos de teste colocam as asas em situações pouco habituais de acontecer e verificam como esta se recupera. Estes vôos são gravados e monitorados.
Além dos testes de dinâmica de vôo, são feitos testes de carga. Por exemplo, qual a carga suportada pelas linhas quando, após um fechamento, se dá a reabertura da asa. Ou o estado do tecido e costuras após uso prolongado.
Fechos assimétricos: Na prática, os fechos assimétricos dão-se, principalmente, devido à turbulência.
Nas novas homologações DHV 1 e DHV 1-2 terão que ter, no máximo 60% de fechamento, com ângulo de 60° ao eixo lateral. Anteriormente este teste admitia máximos de 75%. Este teste foi introduzido para observações práticas: vídeos, relatórios de instrutores e estatisticas de acidentes, onde verificam claramente casos em que a turbulência provoca reações muito agressivas por parte de algumas asas. Este teste será também efectuado em asas DHV 2 que apresentem fechamentos com ângulos acima de 45° “por iniciativa própria”.
Espiral: o piloto de teste inicia uma espiral manobrando com o corpo e depois solta tudo e coloca o corpo em posição neutra para ver o comportamento do parapente. Neste teste, as asas são classificadas da seguinte forma:
Desaceleração em menos de 720° - DHV 1
Velocidade constante, com terminação simples pela leve utilização dos manobradores/corpo – DHV 1
Pequena aceleração , com terminação simples pela leve utilização dos manobradores/corpo – DHV 1-2
Velocidade constante, com terminação exigente – DHV 2 ou superior
Aceleração com terminação exigente – DHV 2 ou superior
EN (CEN)
CEN significa Comité Europeu de Normalização. Actualmente o CEN designa-se apenas EN.
Este sistema é relativamente recente e é uma tentativa de juntar os melhores dos sistemas DHV e AFNOR. Recebeu informação e ideias de várias federações de voo livre europeias, em especial da França (FFVL), Itália (FIVL), Reino Unido (BHPA), Alemanha (DHV) e Suíça (SHV).
O sistema EN divide os parapentes em 4 categorias, A, B, C e D. Uma asa classificada A é equivalente a uma DHV 1. No outro extremo, um parapente de classe D só deveria ser manobrada por pilotos de competição ou equivalentes em termos de frequência e horas de voo.
Até finais de 2006 EN continuou a catalogar o parapentes pelo nomes AFNOR Standard, Performance e Competição.

COMPARACOES ENTRE SISTEMAS DHV E EN

tabela de informações das asas Ozone, referencia junho de 2020

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